sexta-feira, 28 de março de 2008

"...pra inglês ver."


Atualmente é freqüente ouvirmos falar em campanhas de plantios de mudas de espécies nativas para realizar a neutralização do carbono emitido na atmosfera por queima de combustíveis fósseis e incêndios florestais.
O plantio de espécies contribue para a captura do carbono e consequentemente para uma boa qualidade de vida. Só que há um problema grave nessa idéia. As organizações, sociedades organizadas, de todas as classes, ou seja, todo mundo acha que se estão poluindo, simplesmente participando de alguma campanha de plantio de espécies sua cota de carbono emitido pelos seus processos de produção estará neutralizada e dependendo poderá até fazer comércio de créditos no mercado com os créditos extrapolados. Mas isso não é bem assim. O problema tem que ser resolvido na fonte, ou seja, o foco principal deve ser voltado para a geração, as soluções devem ser desenvolvidas para serem adequadas tanto à geração quanto no descarte.
Seria muito fácil se para aniquilar a emissão de CO² apenas fossem feitos vários plantios para que as espécies assimilassem o carbono emitido para a atmosfera.
Mas não se enganem colegas, pois o monitoramento das mudas também é importante e também devem ser feitos, senão não vale de nada plantar a melhor das espécies para captura de carbono da atmosfera, pois fatores simples como formigas podem atrapalhar o desenvolvimento das plantas e o objetivo da neutralização do carbono fica mais distante.

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