quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Abram os olhos cidadãos


BRASÍLIA (AE) - A Camara deve votar hoje projeto de lei complementar que regulamenta artigo da constituição que destina mais recurso para a saúde. Isto é ótimo para todos nós, mesmo se não usamos o SUS.


O problema grave é que essa verba vai sair do aumento da taxa do CPMF-Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira.


Mas pensem bem caros cidadãos. Reflitam como está a situação da saúde do Brasil na atualidade, sendo que já é cobrado desde o governo de FHC o CPMF. Será mesmo que com o aumento da taxa o sistema de saúde vai melhorar ou vai continuar com o mesmo descaso?


Outro ponto crítico é o seguinte: a frente parlamentar, quem está comandando essa mudança, defende a destinação de somente e só 10% da receita bruta do tributo para a área da saúde.


Estou curioso para saber aonde vai os outros 90%...


terça-feira, 30 de outubro de 2007

DEBATE SOBRE A RESERVA LEGAL

Reserva legal em risco: comissão adia votação de Projeto sobre Reserva Legal
Em reunião na semana passada, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados resolveu prolongar por mais duas semanas a busca de um consenso para a redação final do relatório e votação do Projeto de Lei 6.424/2005. A proposta altera o Código Florestal (Lei 4771/1965) permitindo “a reposição florestal e a recomposição da Reserva Legal mediante o plantio” de palmeiras em áreas alteradas e alterando outras regras relativas ao manejo da Reserva Legal, o que diminuiria consideravelmente a proteção dos remanescentes florestais nestas áreas. O texto já foi aprovado no Senado, tramita agora na Comissão de Meio Ambiente e se for aprovada, passará ainda pela Comissão de Agricultura e seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça antes de voltar para uma segunda e definitiva votação entre os senadores. Segundo a definição da Lei, a Reserva Legal é a “área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas”.
Confira a íntegra do Código Florestal no site www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L4771.htm

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

ALERTA: Precisamos de organizações e nações comprometidas


Precisa-se de nações e organizações comprometidas pelo seguinte assunto: Países não resolveram problemas climáticos, diz relatório da ONU .

Essa é uma questão de muita importância não só pelo aspecto ambiental e econômico, mais indiscutivelmente pela Vida, seja ela da fauna, da flora, até mesmo humana.

A Vida é uma poesia, uma arte quase que perfeita. O meio que a Vida se faz é mágico. Não pode ser desprezada ou dado pouca importância para a mesma.

Abaixo segue a reportagem:

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirmou nesta quarta-feira (25) que os países continuam sem resolver desafios globais como o impacto da mudança climática, a extinção de espécies e a fome.
Em seu relatório "Perspectivas do Meio Ambiente Mundial", o órgão da ONU (Organização das Nações Unidas)ressalta que esses e outros desafios são problemas "ainda não solucionados" e que "põem a humanidade em perigo".
As advertências do PNUMA unidas nesse documento formam o primeiro relatório sobre o meio ambiente realizado pelo organismo em 20 anos, quando a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou o estudo "Nosso Futuro Comum", também conhecido como Relatório Brundtland.
O relatório mais recente também é chamado de GEO-4 (Global Environment Outlook, na sigla em inglês) e foi elaborado por 390 especialistas de todo o mundo. Foram avaliados os estados atuais da atmosfera, da terra, da água e da biodiversidade em nível global.
O GEO-4 também descreve as mudanças ocorridas desde 1987 e identifica uma série de ações prioritárias.
Desafios
Dentro do panorama pessimista, o PNUMA destacou alguns progressos conseguidos no combate a problemas relativamente simples, mas afirmou que "os mais difíceis ainda permanecem".
"Em muitas ocasiões esta resposta foi lenta e esteve marcada por um ritmo e um grau de atuação que não responde ou que não reconhece a magnitude dos desafios enfrentados pelas populações e pelo meio ambiente", disse o subsecretário-geral da ONU e diretor-executivo do PNUMA, o alemão nascido no Brasil Achim Steiner.
Entre os exemplos positivos, o subsecretário destacou o corte mundial de 95% na produção de substâncias químicas que danificam a camada de ozônio durante os últimos 20 anos e o tratado de redução das emissões de gases do efeito estufa.
Problemas
Mas entre os problemas que os especialistas consideram ainda existentes estão situações que vão desde o rápido aumento de "zonas mortas" (carentes de oxigênio) nos oceanos, até a reaparição de doenças conhecidas e desconhecidas relacionadas em parte com a degradação da natureza.
Em relação à mudança climática, o relatório diz que agora a ameaça é tão urgente que é preciso cortar fortemente as emissões de gases poluentes até meados do século.
Os especialistas sustentam que a mudança climática é uma "prioridade mundial" que exige vontade política e liderança, mas destacam que há uma "assombrosa falta de sentimento de urgência" e uma resposta mundial "infelizmente inadequada" diante de tal prioridade.
Desigualdade
Outro problema citado pelos especialistas do PNUMA se refere às pessoas que vivem "muito acima" de suas possibilidades.
"Hoje em dia, a população humana é tão grande que a quantidade de recursos necessários para sustentá-la supera a disponibilidade deles", alerta o documento.
A demanda da humanidade sobre o meio ambiente é de 21,9 hectares por pessoa, enquanto a capacidade biológica média da Terra é de apenas 15,7 hectares por pessoa.
O relatório diz que o bem-estar de bilhões de pessoas no mundo em desenvolvimento está em perigo, pelo fato de os problemas simples que foram combatidos com sucesso em outros lugares ainda não terem sido resolvidos.
Alertas
Outros aspectos que pedem ação rápida, segundo o GEO-4, são a diminuição das populações de peixes, a perda de terra fértil por degradação e a pressão insustentável nos recursos.
O estudo alerta, além disso, para a queda da quantidade de água doce disponível para o ser humano e outros seres vivos, e para o risco de que os danos ao meio ambiente possam chegar a tais níveis em que não tenham mais chances de recuperação.
As negociações sobre um tratado que irá substituir o Protocolo de Kyoto, o acordo internacional que obriga os países a controlar as emissões, começam no mês de dezembro em Bali (Indonésia).

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Nem tudo é o que parece ser.

Atualmente é freqüente ouvirmos falar em neutralização do carbono emitido na atmosfera por queima de combustíveis fósseis e incêndios florestais. O plantio de espécies contribue para a captura do carbono e consequentemente para uma boa qualidade de vida. Só que há um problema grave nessa idéia. As organizações, sociedades organizadas, de todas as classes, ou seja, todo mundo acha que se estão poluindo, simplesmente participando de alguma campanha de plantio de espécies que a cota de carbono emitido pelos seus processos de industrialização estará neutralizada e dependendo poderá até fazer mercado com os créditos extrapolados.
Mas isso não é bem assim. O problema tem que ser resolvido na fonte, ou seja, o foco principal deve ser voltado para a geração, as soluções devem ser desenvolvidas para serem adequadas tanto à geração quanto no descarte.

domingo, 21 de outubro de 2007

Sensibilizem-se ...




Um amigo meu policial ambiental me enviou essas fotos dizendo isso: O animal abatido conforme a foto em anexo, foi localizado no interior de um veículo que estava próximo a uma lagoa dentro do Parte Estadual do Rio Doce. O caçador deu azar porque hoje, fizemos uma operação no Parque Florestal com emprego de 40 militares e 12 viaturas. Sorte a nossa e do Meio Ambiente, azar o dele!!!


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A cura está na porta


O estudo com células tronco tem seu valor inquestionável. Conseguir curar tipos de cânceres, doenças cardíacas, fazer andar quem sofre de algum tipo de paralisia, eram para a sociedade metas inatingíveis.

Mas para fundir a "cuca" de todos, as melhores células para serem usadas nos tratamentos das doenças e nas anomalias - por apresentarem diferenciação celular praticamente de qualquer tecido do corpo - são as células tronco embrionárias. E qual problema nisso? Bom, para conseguir utilizar essas células embrionárias, o embrião que foi formado após a fecundação, terá que ser "sacrificado".

A idéia dos especialistas é usar as células "abandonadas" em clínicas de inseminação artificial. E muitas comunidades religiosas e grupos anti-aborto que consideram que a Vida começa no momento da concepção, manifestam-se contra essa prática. Só que, como fazer para tratar um paciente que sofre de uma doença degenerativa dos músculos - por exemplo - falando com ele da seguinte forma: olha Fulano de tal, nós até temos a cura pra você, mas como não foi discutido e legalizado ainda o uso das células-tronco em humanos, nós não podemos te ajudar. Infelizmente você vai ter que ficar se locomovendo com muletas, bengalas e dependendo do agravamento da sua doenças, nem se locomover, pelo menos só a Vida toda. Mas não desanime, temos fortes esperanças que a sociedade se organize e se mobilize para que sua causa tenha sucesso.
Esse assunto é muito sério. A qual devemos seguir, à ética da gênese, ou à razão da sobrevivência?

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Comprar a Amazônia?!?


Pois é gente, esse é um assunto que já está em fase de execução na comunidade européia.
A idéia de comprar fragmentos da amazônia brasileira surgiu de uma campanha promovida pelo grupo europeu "Cool Earth" com o objetivo de preservar o bioma de ações antrópicas, uma região que é alvo de muitos crimes, como biopirataria e exploração irregular de recursos naturais. Um outro fator de grande importância a ser levantado é que a população indígena necessita da floresta para manter seus costumes, sua cultura, seus conhecimentos, ou seja, sua sobrevivência enquanto tribo indígena - primeiros habitantes com conhecimentos herdados por séculos.
Daí vem a preocupação: o que acontecerá com o povo indígena se a amazônia for privatizada? será que não seria melhor que os povos da florestas permanecessem cuidando da mesma, como sempre aconteceu desde os primórdios?

"Agora querem comprar pedaços da floresta. Mas a terra não pode ser comprada. Não é carne, não é roupa, que se compra e vende. A terra é nossa vida, e nós sempre a protegemos", disse Kopenawa, porta-voz da Comunidade dos Yanomami do Brasil.