sexta-feira, 28 de março de 2008

"...pra inglês ver."


Atualmente é freqüente ouvirmos falar em campanhas de plantios de mudas de espécies nativas para realizar a neutralização do carbono emitido na atmosfera por queima de combustíveis fósseis e incêndios florestais.
O plantio de espécies contribue para a captura do carbono e consequentemente para uma boa qualidade de vida. Só que há um problema grave nessa idéia. As organizações, sociedades organizadas, de todas as classes, ou seja, todo mundo acha que se estão poluindo, simplesmente participando de alguma campanha de plantio de espécies sua cota de carbono emitido pelos seus processos de produção estará neutralizada e dependendo poderá até fazer comércio de créditos no mercado com os créditos extrapolados. Mas isso não é bem assim. O problema tem que ser resolvido na fonte, ou seja, o foco principal deve ser voltado para a geração, as soluções devem ser desenvolvidas para serem adequadas tanto à geração quanto no descarte.
Seria muito fácil se para aniquilar a emissão de CO² apenas fossem feitos vários plantios para que as espécies assimilassem o carbono emitido para a atmosfera.
Mas não se enganem colegas, pois o monitoramento das mudas também é importante e também devem ser feitos, senão não vale de nada plantar a melhor das espécies para captura de carbono da atmosfera, pois fatores simples como formigas podem atrapalhar o desenvolvimento das plantas e o objetivo da neutralização do carbono fica mais distante.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Ações do passado refletindo no presente

O leste de Minas Gerais entra na lista de solos contaminados devido às atividades de garimpo e postos de combustível irregulares.
Em cumprimento a uma das metas estabelecidas pelo Projeto Estruturador Resíduos Sólidos, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) divulgou no final de janeiro a primeira lista de áreas contaminadas de Minas Gerais. O trabalho, concluído em 27 de dezembro, irá gerar um banco de dados capaz de fornecer respostas e relatórios para elaboração de um programa de gerenciamento de áreas contaminadas no Estado, priorizando ações em função do risco à saúde humana e ao meio ambiente.

A primeira lista é composta por 57 áreas contaminadas, sendo 56 de postos de combustíveis e uma de um garimpo abandonado do século XIX. No levantamento, as regiões foram agrupadas em Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams). Os dados apontam que a maior parte das extensões contaminadas está concentrada nas Suprams Central, Zona da Mata e Leste mineiro. As 57 áreas listadas foram consideradas contaminadas após a conclusão de investigação que identificou o empreendimento responsável, a fonte de contaminação, a substância química contaminante e os locais impactados. 28% dessas áreas encontram-se em processo de remediação.

No Brasil, as diretrizes para o gerenciamento de áreas contaminadas foram criadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) baseadas em experiências de países como Estados Unidos, Alemanha e Holanda. A partir dessas análises foram elaborados e disponibilizados a lista de valores orientadores de qualidade do solo e o manual de gerenciamento de áreas contaminadas, que contém normas técnicas e procedimentos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mentira tem perna curta


A destruição da floresta era "um desastre ecológico que, aparentemente, havia sido evitado", afirma o jornal, citando o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto passado de que o desmatamento estava controlado.


"Ontem, no entanto, a boa notícia veio por água abaixo quando ministros admitiram que depois de três anos de queda o desmatamento está em alta de novo."


Segundo o Guardian, a destruição da floresta vem sendo causada por uma combinação da ação de madeireiras, fazendeiros e criadores de gado nos últimos 40 anos. A reportagem cita ambientalistas, que afirmam que 20% da floresta já foi destruída e que outros 40% poderão ser perdidos até 2050, caso a tendência não seja revertida.


"Até a divulgação da nova descoberta, o presidente Lula e outros membros do governo brasileiro vinham dizendo, em várias reuniões internacionais, que o país estava conseguindo manter o desmatamento sob controle. "


"Se a tendência dos últimos cinco meses continuar, a taxa anual de desmatamento ainda vai ficar bem abaixo do pico de 27 mil km² de 2004, mas será um aumento substancial em relação ao ano anterior, e um constrangimento para o governo brasileiro, que busca ganhar reconhecimento internacional por sua contribuição para o clima conservando o que resta da Amazônia", afirma o Telegraph.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A fiscalização ainda se mantém difícil de ser realizada.


O Brasil é uma nação que têm, atualmente, um dos melhores acervos de legislações voltadas para atender aos recursos ambientais, ou melhor dizendo ao meio ambiental. Seguidas de países europeus, a legislação ambiental brasileira - ajustada - procura abordar todos os ecossistemas brasileiros, todos os aspectos faunísticos e florísticos, e também os aspectos do empreendedorismo, visando um direito igual para todos, ou seja, o direito a vida.


E qual o motivo então de as manchetes dos jornais atuais estarem indo contra essa legislação, contra essas regras criadas pelos magistrados mais soberanos do Brasil, apresentando matérias como "O desmatamento na Amazônia cresce num ritmo acelerado", "Cresce derrubada da Amazônia, diz INPE", sendo que as normas são criadas para atender um bem comum para toda a nação?


A resposta é verdadeira: o sistema autal de fiscalização não dá conta de atender a todos os empreendimentos legais. Sem contar os que agem clandestinamente fugindo e se escondendo dos órgãos fiscalizadores.


Medidas de corte de crédito para os empreendedores que estão ajudando a acelerar o desmatamento na Amazônia é um exemplo de atitude emergencial extra para ajudar a frear o desmatamento e o avanço de atividades clandestinas no Brasil.


Mas um ou o outro sozinho não são capazes. A fiscalização e medidas inteligentes visando a sustentabilidade ambiental são parceiras, tem que andar lado a lado, complementando-se.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008


Olá cidadãos e cidadãs de bem, que querem fazer do mundo um lugar melhor para se viver!


Depois de uma longa data sem postar mais informações essenciais para nosso bem comum, retorno com gás total para divulgar e trocar conhecimentos para que todos saibamos quais nossos deveres e direitos no planeta que pertence a todos.


Desejo a todos um maravilhoso 2008 com muita energia para que juntos possamos alcançar nossos objetivos.


E para nao perder a viagem, vai aí uma dica de um vídeo do Al Gore "Uma Verdade Inconveniente" que mostra como e por quais motivos a emissão de substâncias poluentes e o mau uso dos recursos naturais tem impactado no aquecimento global e em demais problemas bastante atuais. Nos últimos minutos do filme, algumas recomendações sobre o que pode ser feito são mostradas, e servem como um guia imprescindível para a sobrevivência do mundo como o conhecemos hoje.