sexta-feira, 19 de outubro de 2007

A cura está na porta


O estudo com células tronco tem seu valor inquestionável. Conseguir curar tipos de cânceres, doenças cardíacas, fazer andar quem sofre de algum tipo de paralisia, eram para a sociedade metas inatingíveis.

Mas para fundir a "cuca" de todos, as melhores células para serem usadas nos tratamentos das doenças e nas anomalias - por apresentarem diferenciação celular praticamente de qualquer tecido do corpo - são as células tronco embrionárias. E qual problema nisso? Bom, para conseguir utilizar essas células embrionárias, o embrião que foi formado após a fecundação, terá que ser "sacrificado".

A idéia dos especialistas é usar as células "abandonadas" em clínicas de inseminação artificial. E muitas comunidades religiosas e grupos anti-aborto que consideram que a Vida começa no momento da concepção, manifestam-se contra essa prática. Só que, como fazer para tratar um paciente que sofre de uma doença degenerativa dos músculos - por exemplo - falando com ele da seguinte forma: olha Fulano de tal, nós até temos a cura pra você, mas como não foi discutido e legalizado ainda o uso das células-tronco em humanos, nós não podemos te ajudar. Infelizmente você vai ter que ficar se locomovendo com muletas, bengalas e dependendo do agravamento da sua doenças, nem se locomover, pelo menos só a Vida toda. Mas não desanime, temos fortes esperanças que a sociedade se organize e se mobilize para que sua causa tenha sucesso.
Esse assunto é muito sério. A qual devemos seguir, à ética da gênese, ou à razão da sobrevivência?

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