quarta-feira, 2 de junho de 2010

Levantamento da Flora Arbórea na RPPN Sítio do Zaca, Ipatinga/MG




Olá pessoal frequentador do blog da RPPN Sítio do Zaca.

Gostaríamos de apresentar a todos os trabalhos do biólogo titular da Reserva Particular, Guilherme Bizarro Fraga, cuja especialidade está voltada para pesquisas científicas com flora arbórea.

Este trabalho iniciou-se em meados de 2009 e tem como objetivo catalogar a composição arbórea da RPPN. Está sendo utilizada a metodologia de ponto-quadrante.

A previsão é para terminar o trabalho em dez de 2010.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Licenciamento Ambiental: parâmetro para o desenvolvimento sustentável

O setor produtivo enfrenta cada vez mais rigor no licenciamento ambiental. Um bom exemplo acontecido no final de fevereiro deste ano foi o entrave que se formou em torno da proposta de construção do novo aeroporto da Usiminas em Bom Jesus do Galho, cidade vizinha do Parque Estadual do Rio Doce.

Mesmo com uma série de condicionantes por causa das implicações do empreendimento à unidade de conservação, o licenciamento sequer passou pela primeira reunião do Conselho de Política Ambiental (COPAM) e ainda era alvo de avaliações quando em março a empresa anunciou a transferência do novo aeroporto para uma área em Belo Oriente.

Muitos comentam que a mudança da localização do novo aeroporto está associada à queda das ações da Usiminas na bolsa de valores de Nova Iorque devido a uma série de denúncias ambientais em desfavor da empresa. O fato ocorreu a partir de uma suposta audiência pública em que a organização ia explanar o novo empreendimento para os interessados, sendo que organizações não governamentais, como Green Peace e WWF estavam compondo o público, e a mesma se ausentou do evento para não sofrer retaliações das entidades ambientais internacionais.

O mesmo rigor se dá em relação a outros projetos de menor porte, mas potencialemente impactantes ao meio ambiente. Hoje, qualquer empreendimento requer um bom projeto de licenciamento. O discurso do desenvolvimento a qualquer preço não existe mais. Foi substituído por avaliações criteriosas.

sexta-feira, 28 de março de 2008

"...pra inglês ver."


Atualmente é freqüente ouvirmos falar em campanhas de plantios de mudas de espécies nativas para realizar a neutralização do carbono emitido na atmosfera por queima de combustíveis fósseis e incêndios florestais.
O plantio de espécies contribue para a captura do carbono e consequentemente para uma boa qualidade de vida. Só que há um problema grave nessa idéia. As organizações, sociedades organizadas, de todas as classes, ou seja, todo mundo acha que se estão poluindo, simplesmente participando de alguma campanha de plantio de espécies sua cota de carbono emitido pelos seus processos de produção estará neutralizada e dependendo poderá até fazer comércio de créditos no mercado com os créditos extrapolados. Mas isso não é bem assim. O problema tem que ser resolvido na fonte, ou seja, o foco principal deve ser voltado para a geração, as soluções devem ser desenvolvidas para serem adequadas tanto à geração quanto no descarte.
Seria muito fácil se para aniquilar a emissão de CO² apenas fossem feitos vários plantios para que as espécies assimilassem o carbono emitido para a atmosfera.
Mas não se enganem colegas, pois o monitoramento das mudas também é importante e também devem ser feitos, senão não vale de nada plantar a melhor das espécies para captura de carbono da atmosfera, pois fatores simples como formigas podem atrapalhar o desenvolvimento das plantas e o objetivo da neutralização do carbono fica mais distante.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Ações do passado refletindo no presente

O leste de Minas Gerais entra na lista de solos contaminados devido às atividades de garimpo e postos de combustível irregulares.
Em cumprimento a uma das metas estabelecidas pelo Projeto Estruturador Resíduos Sólidos, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) divulgou no final de janeiro a primeira lista de áreas contaminadas de Minas Gerais. O trabalho, concluído em 27 de dezembro, irá gerar um banco de dados capaz de fornecer respostas e relatórios para elaboração de um programa de gerenciamento de áreas contaminadas no Estado, priorizando ações em função do risco à saúde humana e ao meio ambiente.

A primeira lista é composta por 57 áreas contaminadas, sendo 56 de postos de combustíveis e uma de um garimpo abandonado do século XIX. No levantamento, as regiões foram agrupadas em Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Suprams). Os dados apontam que a maior parte das extensões contaminadas está concentrada nas Suprams Central, Zona da Mata e Leste mineiro. As 57 áreas listadas foram consideradas contaminadas após a conclusão de investigação que identificou o empreendimento responsável, a fonte de contaminação, a substância química contaminante e os locais impactados. 28% dessas áreas encontram-se em processo de remediação.

No Brasil, as diretrizes para o gerenciamento de áreas contaminadas foram criadas pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) baseadas em experiências de países como Estados Unidos, Alemanha e Holanda. A partir dessas análises foram elaborados e disponibilizados a lista de valores orientadores de qualidade do solo e o manual de gerenciamento de áreas contaminadas, que contém normas técnicas e procedimentos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mentira tem perna curta


A destruição da floresta era "um desastre ecológico que, aparentemente, havia sido evitado", afirma o jornal, citando o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto passado de que o desmatamento estava controlado.


"Ontem, no entanto, a boa notícia veio por água abaixo quando ministros admitiram que depois de três anos de queda o desmatamento está em alta de novo."


Segundo o Guardian, a destruição da floresta vem sendo causada por uma combinação da ação de madeireiras, fazendeiros e criadores de gado nos últimos 40 anos. A reportagem cita ambientalistas, que afirmam que 20% da floresta já foi destruída e que outros 40% poderão ser perdidos até 2050, caso a tendência não seja revertida.


"Até a divulgação da nova descoberta, o presidente Lula e outros membros do governo brasileiro vinham dizendo, em várias reuniões internacionais, que o país estava conseguindo manter o desmatamento sob controle. "


"Se a tendência dos últimos cinco meses continuar, a taxa anual de desmatamento ainda vai ficar bem abaixo do pico de 27 mil km² de 2004, mas será um aumento substancial em relação ao ano anterior, e um constrangimento para o governo brasileiro, que busca ganhar reconhecimento internacional por sua contribuição para o clima conservando o que resta da Amazônia", afirma o Telegraph.